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“Sons de Abril”, com acordes de Liberdade

20 abril 2024

“Sons de Abril”, com acordes de Liberdade

“Sons de Abril”, com acordes de Liberdade

“Sons de Abril”, com acordes de Liberdade

O pavilhão gimnodesportivo, transformado em sala de espetáculos, acolheu, na passada sexta-feira, o concerto “Sons de Abril”, mais uma iniciativa do Agrupamento para celebrar meio século da Revolução dos Cravos, e que juntou em palco os nossos alunos que frequentam a Academia de Artes de Cinfães e os alunos do Curso Profissional de Instrumentista de Sopro e Percussão da Escola Secundária, dirigidos pelo professor Pedro Vaz e acompanhados pelos professores Carlos Nunes, Gonçalo Vieira, Patrícia Vieira, Elisabete Adão, Diogo Soares, Filipe Pereira e Daniel Pinto, bem como alguns alunos da disciplina de Expressão Dramática do 9.º ano.

O concerto, que se realizou em duas sessões, levou a palco uma ode à liberdade e um tributo aos heróis que, com coragem e música, desafiaram a ditadura e abriram as portas ao “dia inicial inteiro e limpo”, e que (esperemos) “Não se tornarão a fechar”. Os acordes de liberdade e as palavras que dançam com os cravos vermelhos levaram-nos por uma viagem aos versos das canções que se entrelaçam com a História (“Canção de Embalar”, “Cantar da Emigração”, “Acordai”, “Vejam Bem”, “Tourada”, “Traz Outro Amigo Também”, “Venham Mais Cinco”, “Pedra filosofal”…), acompanhados pelas representações em palco e pelas imagens da época, simbiose e fio condutor da história que o espetáculo nos contou – da opressão à liberdade! Não podiam faltar as senhas da revolução, transformadas em hinos, “E Depois do Adeus” e “Grândola, Vila Morena”, que ecoaram como uma chamada à ação e nos transportaram àquela madrugada de 1974, numa melodia que nos lembrou a democracia e a esperança que brotaram daquela alvorada, quando “livres habitamos a substância do tempo”. No final, as palmas encheram o pavilhão como um eco da História, não apenas como celebração artística, mas sobretudo pelo tributo à coragem, ao empenho e à perseverança de todos aqueles que fizeram a diferença. Que estas notas e versos continuem a inspirar as gerações futuras, pois só assim “O mundo pula e avança”, lembrando que a música, as palavras e os gestos são armas poderosas na luta pela democracia, liberdade, igualdade e justiça. De Abril não ficam apenas os cravos. As sementes da democracia, nos campos de Abril, devem ser sempre cultivadas e protegidas para que… Venham mais 50! Um agradecimento especial aos professores que lavraram os campos e viraram as leivas - António Oliveira, Cláudio Mateus, Idálio Loureiro, Joana Costa e Rita Almeida.

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